dezembro 01, 2015

[Sinopse] A Bibliotecária de Auschwitz- Antonio G. Iturbe


Ficha Técnica
Título: A Bibliotecária de Auschwitz
Título original: La bibliotecaria de Auschwitz
Autor: Antonio G. Iturbe
Editora: Agir
Páginas: 368
Ano: 2014
Assunto: Romance
Nota: 5/5






        Sinopse da editora: "Muitas histórias do horror e sofrimento testemunhados dentro dos campos de concentração nazistas são contadas e recontadas, já estão gravadas e arquivadas. É difícil, nesses relatos, encontrar atos de esperança e força diante de todo o mal registrado durante o Holocausto. 'A Bibliotecária de Auschwitz' é um livro diferente. É uma história verdadeira e cheia de detalhes a respeito de um professor judeu, Fredy Hirsh, que criou uma escola secreta dentro do bloco 31, no campo de concentração de Auschwitz, dedicando-se a lecionar para cerca de 500 crianças. Criou também uma biblioteca de poucos volumes com a ajuda de Dita Dorachova, uma menina judia de 14 anos que se arriscava para manter viva a esperança trazida pelo conhecimento e escondia os livros embaixo do vestido. É não só um registro de uma época sofrida da História, mas também mostra a coragem de pessoas que não se renderam ao terror e se mantiveram firmes usando os livros como 'armas'."

    Quando Dita chega a Auschwitz é encaminhada para o campo familiar, uma artimanha dos nazistas para enganar a cruz vermelha. Dita descobre um bloco destinado a crianças, no qual, ocorrem aulas clandestinamente. Depois de alguns preâmbulos, Freddy Hirsch ("diretor" do bloco) convida Dita para uma tarefa, perigosa o suficiente para resultar em sua morte, ser a bibliotecária de alguns livros. Obviamente, ela aceita. Sua tarefa consiste em cuidar de oito livros bem gastos, memorizar quem pegou emprestado e não deixar que os nazistas saibam da existência deles.
    Depois de um tempo como bibliotecária do barracão 31, Dita descobre que Freddy tem um segredo. Seu medo é que seja um SS infiltrado. O segredo? Não contarei, pois quero muito que leiam este livro(Muitas outras coisas acontecem ao longo do livro, isso é só uma, das várias, dúvidas que Edita tem).
    Parece que o livro vai tratar só da vida da bibliotecária, mas, ao longo do livro, acontecem várias narrativas de outros personagens, como o romance de Rudi Rosenberg e sua fuga, posteriormente e, até mesmo, a morte da famosa Anne Frank. 
    Como o campo familiar era "quase" uma exceção do resto de Auschwitz, pois sua função não era, somente, a morte. Até certo ponto do livro tudo ocorre a "mil maravilhas” (na medida do possível), mas depois disso tudo começa a desandar, ou seja, é possível ver o que, realmente, acontecia em Auschwitz. Como as pessoas eram tratadas, como se sentiam, como viam umas as outras e vários outros aspectos. 
    A mensagem que o livro quer passar, inicialmente, é que, com cultura, se pode ter esperança em um lugar como aquele. 
    O livro é de fácil compreensão. A leitura flui e não deixa a desejar. O escritor relata com muitos detalhes o que aconteceu na vida de Dita e de como ela se sentia com isso.
    Confesso que, me surpreendi com o que li. Na escola, vemos uma pequena parte do que eram os campos. Nesse livro era como se estivesse lá dentro vendo tudo aquilo acontecer sem poder mudar nada. Uma ótima leitura para quem gosta de temáticas da segunda guerra, na verdade, um ótimo livro pra todos os gostos. 

    Em uma entrevista para o Jornal Opção, Dita Kraus diz que, por se tratar de um romance, suas atitudes no livro são mais "heroicas", mas não tinha toda a coragem que o livro diz que tem. 

Espero que tenham gostado da resenha.
Abraços,
Jeff.

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